Foto: Ricardo Laf
Dos dias 20 a 24 de setembro acontece em Belo Horizonte a décima quinta edição da Primavera dos Museus. Participam das atividades: Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte (MIS BH), Museu da Moda de Belo Horizonte (MUMO), Museu Casa Kubitschek (MCK), Museu de Arte da Pampulha (MAP) e Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design . O evento é organizado nacionalmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e terá como tema “Museus: perdas e recomeços”, refletindo a função dos museus diante do contexto da pandemia de Covid-19. As atividades são gratuitas, com transmissão no canal de YouTube da Fundação Municipal de Cultura.
PROGRAMAÇÃO:
MUSEU DA MODA DE BELO HORIZONTE
Slow Week – Semana de Moda, Ética e Sustentabilidade na Primavera dos Museus
Palestra Inovação e Design em Materiais Sustentáveis – Rodrigo Cezário convida o estilista Walter Rodrigues
Dia 23 de setembro de 2021, quinta-feira, às 19h
Transmissão no canal de YouTube da Fundação Municipal de Cultura
Rodrigo Cezário é Gestor de Design Estratégico, especializado em sustentabilidade, e de Pesquisa e Design da Assintecal (Associação Brasileira das Indústrias de Componentes para Couro, Calçados e Acessórios). Membro do Conselho Estadual de Políticas Culturais de Minas Gerais/Segmento Design, consultor setorial do SEBRAE, cofundador da plataforma Incontornáveis, primeiro coletivo criativo de Minas Gerais, e CEO da agência de marketing sustentável Macaúbas Comunicação.
Walter Rodrigues é Estilista brasileiro, iniciou sua carreira em 1983, como stylist na Revista Manequim – Editora Abril em São Paulo. Hoje atua como consultor na área de design de produto, e é coordenador do Núcleo de Design e Pesquisa do Inspiramais, consultor do Instituto By Brasil, e curador do Projeto Focus Design Vision do Instituto Focus, que tem como tema a sustentabilidade, e é dirigido aos alunos das escolas de moda brasileiras.
Oficina Como vestir-se mais sustentável, com o professor Aldo Clecius
Dia 24 de setembro de 2021, sexta-feira, às 19h
Transmissão no canal de YouTube da Fundação Municipal de Cultura
Enquanto cidadãos, o que cada um pode fazer para desacelerar o consumismo e passar a exercer o “consumo consciente” com práticas sustentáveis no dia-a-dia? Esta oficina se propõe a apresentar ferramentas para se vestir mais sustentável, fazendo que os consumidores sejam, também agentes de transformação, para uma vida mais sustentável para as pessoas e o planeta.
Convidado: Aldo Clécius – atua na área de ensino e consultoria de moda, figurino e imagem. Mestrando em Comportamento de Consumo, Especialista em Moda e Comunicação, com habilitação em marketing, graduado em Comunicação. Leciona e trabalha com figurino e direção criativa de Moda há dez anos em Belo Horizonte. Já organizou dois livros: Olhares Contemporâneos I e II: Comunicação, Moda e Cinema, criou e coordenou por 5 anos o programa pós-graduação MBA em Direção Criativa de Moda – UNA. É ativista social nas áreas de imagem, negritude, corpo e LGBTQI+. Founder e diretor criativo da @agencia fhouse.
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE BELO HORIZONTE
Podcast “TV Itacolomi: A emissora dos mineiros”
Dia 20 de setembro de 2021, segunda-feira, às 9h
Disponível no canal de YouTube da Fundação Municipal de Cultura
Lançamento da série em podcast sobre a TV Itacolomi, tema da atual exposição do Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte. Ao todo serão 7 episódios, com duração de 6 a 8 minutos cada. O primeiro episódio será lançado durante a 15ª Primavera dos Museus, e busca através do depoimento de ex-funcionários relembrar os momentos mais importantes da história desta emissora que foi um celeiro de talentos e um marco nas telecomunicações do Brasil.
MUSEU HISTÓRICO ABÍLIO BARRETO
Encontro formativo: A Presença Afro-Indígena em Belo Horizonte
Dias 21 e 22 de setembro, das 19h às 21h30
Acessibilidade: libras | Inscrições: Formulário disponível neste link.
Atividade com inscrições prévias que acontecerá por meio da plataforma zoom
Evento com dois encontros virtuais de formação e difusão cultural destinado à arte educadores, pesquisadores, estudantes e educadores em geral, com duração de 2h a 2h30 cada. Tem por objetivo retomar as relações entre a cidade e as presenças afrodescendente e indígena e reviver histórias sobre essas grandes matrizes culturais presentes em Belo Horizonte. O objetivo é promover espaço de informação e troca entre o público educador e consistir em instrumento de apoio na elaboração de práticas pedagógicas sobre as presenças negra e indígena na cidade. Na primeira noite, a pedagoga Madu Costa conduzirá o grupo em discussões sobre as permanências das culturas de matriz africana na cidade, por meio da abordagem literária. Na segunda noite, a indígena licenciada em Ciências Sociais e Humanidades, Maria Florguerreira conduzirá a prática para celebrar o pensamento e presença indígenas em Belo Horizonte, particularmente sob a ótica da etnia Pataxó.
Maria Florguerreiraé indígena, da etnia Pataxó oriundos da Bahia e que atualmente tem seu Povo nas aldeias em Carmésia- MG. Professora, formada Pela UFMG com licenciatura plena em Ciências Sociais e humanidades. Especialização Latu Sensu em Género e Diversidade na Escola pela Fafich UFMG. Palestrante, performer e militante sobre as causas indígenas e do bem viver.
Madu Costaé Pedagoga (UFMG), arte-educadora (PUC-Minas), poeta, escritora, contadora de histórias. Madu Costa foi cedente na exposição do MHAB NDÊ! Trajetórias afro-brasileiras em Belo Horizonte, e depoente no video-catálogo referente à exposição.
CASA DO BAILE
AVENIDA OTACÍLIO NEGRÃO DE LIMA, 751 – SÃO LUIS
[email protected] / (31) 3277-7443
Visita Vertical – Edifício Acaiaca
Dia 22 de setembro, quarta-feira, 10h
Disponível no canal de YouTube da Fundação Municipal de Cultura
“Visita Vertical” é uma série de três episódios, em visitas mediadas gravadas, que apresenta os elementos arquitetônicos de edifícios de relevância arquitetônica na cidade, mostrando a vivência dos moradores, funcionários e outros usuários. Com depoimento técnico feito por especialistas convidados e o olhar de quem vivencia o edifício, em diferentes perspectivas, destacamos a produção arquitetônica modernista na malha urbana da cidade. No terceiro e último vídeo da série, falaremos sobre o Edifício Acaiaca, sua inserção na paisagem urbana e suas principais características arquitetônicas.
MUSEU CASA KUBITSCHEK
Oficina de cianotipia Entre plantas, com Gabriela Sá e Ícaro Moreno (Duo Grão)
Dia 20 de setembro de 2021, na segunda-feira, às 10h
Disponível no canal de YouTube da Fundação Municipal de Cultura
O educativo do Museu Casa Kubitschek convida os artistas Gabriela Sá e Ícaro Moreno (duo Grão) para a realização de uma oficina de cianotipia. A cianotipia é uma técnica fotográfica datada do século XIX e realizada sem o uso de câmeras fotográficas, que foi amplamente utilizada como ferramenta de pesquisa para botânicos e arquitetos. Ao longo da oficina, Gabriela e Ícaro vão tratar da história e dos usos da cianotipia, além de explorar as possibilidades artísticas dessa curiosa técnica, fazendo uso de elementos presentes no nosso jardim e de cópias das plantas arquitetônicas da edificação.
MUSEUS DA PAMPULHA – (MAP, MCK e Casa do Baile)
Museus Pampulha – Deriva Sensorial
Dia 24 de setembro, sexta-feira, às 10h
Disponível no canal de YouTube da Fundação Municipal de Cultura
Deriva Sensorial é um convite à imersão sensorial na Paisagem Cultural do Conjunto Moderno da Pampulha. As três peças audiovisuais apresentadas evocam a experimentação sensível dos elementos arquitetônicos, paisagísticos e artísticos da Pampulha em uma escala humana que desafia a imagem espetacularizada da visualidade do todo do Conjunto. No ato de caminhar por entre cômodos, deslizar as mãos sobre o azulejo ou acolher o tato sonoro do eco acústico em nossos ouvidos; cada um dos três equipamentos museais é aqui apresentado em suas minúcias – aquelas que escapam a primazia da visualidade e ao olhar corriqueiro e formalista.
Investigando sons, gestos e texturas, a atividade convida o despertar do corpo e seus sentidos na apreensão do espaço de forma mais holística e menos racional. Através dos dispositivos audiovisuais o público é instigado a ocupar esse corpo virtual em suas explorações e, por extensão, replicar a experiência suscitada em seus próprios espaços domésticos e de circulação cotidiana. Com este mergulho pela ecologia acústica e gestual da Pampulha, os educativos do Projeto Pampulha Território Museu reafirmam a vocação do território e a importância da existência de práticas educativas que conectem as pessoas à paisagem de forma mais imersiva e significativa através de uma Pampulha “re-vista” por dentro.