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Ouve Comigo: Parada Multicor

by Paloma Morais

Olar.

Antes de começarmos, tenho duas coisas para te falar:

*O artista do dia, Gustavito, está concorrendo aqui, na votação do MECAChallenge, para abrir o show de ninguém menos que Caetano Veloso. Vota lá! (Ainda tá valendo, tem algumas horas!)
* No pré-feriado, dia 01/11/16, tem Gustavito, LG Lopes e Chicó do Céu, incríveis compositores de Belô, juntos, n’A Autêntica. Se liga!

Agora sim. Oi, eu sou o Rafa! Hoje é dia de cor, muita COR. Hora de te mostrar como esta cidade é INCRÍVEL, VERSÁTIL, ROMÂNTICA, ASSUMIDAMENTE DANÇANTE E COLORIDA. Tchururuuu!

O som de hoje se chama “Parada Multicor”, que faz parte de um CDzaço do Gustavito, chamado “Quilombo Oriental” (tem no Spotify!). Nesse disco, Gustavito tem a companhia de uma banda quase sobrenatural, A Bicicleta.

Ficou curiosx?
Ouve comigo!

https://soundcloud.com/gustavitoamaral/06-parada-multicor

O primeiro som do dia, sempre um despertador. Me dei ao luxo de dançar por alguns segundos com o lençol. Meio desengonçado, mas quase performático. Passados aqueles segundos que parecem horas, chuveirada gelada pr’acordá e rua. De fones no ônibus, as chacoalhadas só brincavam com a minha ansiedade. Naquele carnaval de caras fechadas, eu esboçava um sorriso multicor que parecia incomodar os presentes.


A purpurina encontrou o caminho até o motorista enquanto eu descia do ônibus. Uma convenção de amor, de formas, tamanhos e cores estava ali, pronta para me receber. Eu olhava estranho por não estarem olhando estranho para mim. Afinal, onde já se viu homem de saia? Mas, pera, qual o problema? Saia é uma delícia.

Pudor é medo. Cinco minutos na pista e já estou em casa, cheio de coragem. O calor humano deixa tudo maix goxtoso. Estandartes estudantis, carnavalescos, LGBT etc. emolduravam a figura da diva Cristal, que dançava livre e leve pela praça. Cena de filme, das bonitas.

“Ô de dentro do armário
Chega junto, mas vem na fé
Que esse papo do Papa não dá pé”

Até esqueci que estava de fones. Quando tirei para apreciar o som da cidade, era o mesmo que eu ouvia no fone. Aquela multidão quente, acompanhada por uma bateria escaldante, cantando e contando que “revolução começa no corpo de quem se liberta”.

Pra que sonhar em preto e branco, amor?
Não sei, me diga você.

O que? Mas já acabou? Nah…
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Esta coluna não tem e não deve ter restrição de gênero!
Por que teria? A beleza de Belô tá na diversidade.

Tem um projeto ou uma música legitimamente belzontina? Manda pra cá! Será ouvidx com o maior prazer!
rafabraga@pulabh.com.br

Quer ler o #ouvecomigo do incrível Di Souza também? É só clicar aqui.
E o do Aji Panca? Há! Só clicar acá
Caso não queria nenhum dos dois, tem o do Vander Lee também! Click here
Já leu tudo? Nah, tem Pequena Morte ainda! Aqui.
Ainda não acabou, tem O Caso também! Aqui.
Quer outro tipo de suingue? Vou te apresentar o Matheus Brant. Vêm!

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