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Mês da Consciência Negra no Memorial Minas Gerais Vale

by Paloma Morais

O Mês da Consciência Negra é celebrado no Memorial Minas Gerais Vale com uma programação que vai do Sarau das Pretas, para o lançamento do livro Raízes  Resistência Histórica, e segue com o grupo folclórico-musical Lavadeiras da Prainha, de São Gonçalo do Rio Abaixo. Na segunda semana, acontece a apresentação Sois África, com Tom Nascimento e o infantil Griot  História e Cantorias. A última atração será o músico, compositor e parceiro de Paulo César Pinheiro, Sérgio Santos, que tem entre suas obras o CD Áfrico. Todas as atividades são gratuitas e o Memorial Minas Gerais Vale fica na Praça da Liberdade.

Dentro da curadoria da Orquestra Ouro Preto, acontece, no dia 15 de novembro, a apresentação do Duo Cello e Movimento, em que a bailarina Liana Vasconcelos dança ao som do violoncelista Mateus Ceccato.

Três exposições continuam em andamento: a exposição fotográfica Inventário do Sob, de Sylvia Amélia, que segue até dia 21 de fevereiro; as esculturas de Ângelo Venosa, até o dia 25 de novembro; e a exposição audiovisual Vozes da Cidade, de Bellini Andrade e Marcus Nascimento, que está disponível até o dia 6 de dezembro.

 

SOBRE OS EVENTOS: 

ATIVIDADES EDUCATIVAS

As atividades educativas são permanentes no Memorial e, neste mês da Consciência Negra, abordarão essa temática: histórias aos pés do Baobá, relacionadas à cultura africana, serão criadas e contadas utilizando fantoches e outros objetos que lembram aquela cultura. Também haverá a atividade embondeiros, que é a construção de pequenos baobás, árvore símbolo da oralidade e transmissão de conhecimentos da cultura africana. O público também será convidado a usar a hashtag #afrommgv para registrar e compartilhar sua visita, com mensagens no BaobáAinda aos fins de semana, são promovidas Sessões Dialogadas com temáticas alusivas às salas do museu, em busca de novos olhares e abordagens: sábados às 13h, 14h e 15h. Domingos às 11h, 12h, 13h, 14h e 14h30.

Africanidades Permanentes

O público também será convidado a visitar algumas salas permanentes do Memorial Minas Gerais Vale, que trazem a temáticaAfricanidades, criadas para resgatar a cultura africana presente em Minas Gerais, percebendo e valorizando a diversidade étnico-cultural, assim como para identificar e reconhecer as diversas formas de resistência como manifestações culturais.

 

Africanidades Itinerantes

 De 19 de novembro a 29 de março de 2019 estará em exibição em Nova Lima, o Memorial Itinerante – Africanidades, que levará à população um recorte do acervo do Memorial e pretende ampliar a discussão e a reflexão a respeito das questões étnico-raciais, propondo ações de fortalecimento das identidades e apropriação das matrizes africanas presentes na sociedade brasileira. A exposição temporária é composta por uma reprodução de seis ambientes do Memorial Minas Gerais Vale, que dialogam com a presença da cultura africana na formação de Minas Gerais. São as salas: Celebrações, Vale do Jequitinhonha, Fazenda Mineira, Vilas Mineiras, Povos Mineiros e Sebastião Salgado. A mostra tem entrada gratuita e fica em exibição na Casa de Cultura Professor Wilson Chaves, na Avenida Rio Branco, 308, Centro – Nova Lima.

8/11  SARAU DAS PRETAS  LANÇAMENTO DO LIVRO RAÍZES

No dia 8 de novembro, quinta, às 19h30, acontece o Sarau das Pretas com o lançamento do livro Raízes  Resistência Histórica, da editora Venas Abiertas. A obra é resultado da reunião de 20 autoras negras, de diferentes estilos literários, reunidas pela escritora Karine Bassi, que, após tomar conhecimento de pesquisa que informava que o mercado editorial brasileiro é formado 93% por autores brancos, sendo 72% deles homens, desafiou, por meio do Facebook, mulheres negras de todo o Brasil a enviarem suas escritas. Dezenas se manifestaram enviando seus trabalhos, e 20 foram as escolhidas. Sete delas participarão dSarau da Pretas, com diversas intervenções artísticas. O evento é gratuito, com entrada sujeita a lotação. A apresentação integra o projeto Diversidade Periférica.

10/11  GRUPO FOLCLÓRICO LAVADEIRAS DA PRAINHA

No dia 10 de novembro, sábado, às 15 horas, o Grupo Folclórico Musical Lavadeiras da Prainha canta e dança os mais belos repertórios inspirados na cultura popular de São Gonçalo do Rio Abaixo, baseados em vivências das mulheres que antigamente lavavam roupas nas águas puras e cristalinas do Rio Santa Bárbara, que corta o município. A apresentação integra o projeto Gerais Cultura de Minas.

15/11  DUO CELLO E MOVIMENTO

No dia 15 de novembro, quinta, às 19h30, acontece a apresentação do Duo Cello e Movimento, em que a bailarina Liana Vasconcelos dança ao som do violoncelista Mateus Ceccato. A apresentação conta com a participação da flautista Sofia Ceccato. O evento faz parte de uma série de concertos que têm a curadoria da Orquestra Ouro Preto.

17/11  TOM NASCIMENTO FAZ SARAU SOIS ÁFRICA

No dia 17 de novembro, sábado, às 15 horas, o instrumentista, cantor e intérprete Tom Nascimento apresenta um sarau, com voz e violão, acompanhado do percussionista Johnny Herno. Seus ritmos são os da black music, seja soul, reggae, congo, blues ou rock, indo ao encontro dos ritmos brasileiros, num passeio entre o samba e o baião. A apresentação integra o projeto Sarau do Memorial.

18/11 – GRIOT  HISTÓRIA E CANTORIAS

Dia 18, domingo, às 11 horas, acontece a contação de histórias Griot  História e Cantorias. A peça, encenada pelo grupo Teatro Negro e Atitude, é uma vivência lúdica e divertida, na qual  dois contadores de histórias – metidos à Griot (tradicionais contadores de histórias africanos) – brincam, cantam e narram lenda e mitos africanos e contos da cultura popular afro-brasileira. Trata-se de uma grande festa (quizomba), um encontro pretexto para a celebração da diversidade ético-cultural do país. A apresentação integra o projeto Eu, Criança, no Museu!

22/11 – SHOW COM SÉRGIO SANTOS

Dia 22/11, quinta-feira, às 19h30, Sergio Santos faz show no Memorial Minas Gerais Vale. O artista tem 8 CDs lançados, entre elesÁfrico, o primeiro disco da Discoteca Fundamental do Século XXI, do Museu da Imagem e do Som; e o disco Litoral e Interior, indicado ao Grammy latino de melhor canção brasileira. É parceiro do poeta Paulo César Pinheiro, um dos mais importantes da música brasileira, em mais de 300 músicas. A apresentação integra o projeto Gerais Cultura de Minas.

EXPOSIÇÕES:

ATÉ 25 DE NOVEMBRO | HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO MUSEU

Penumbra, de Angelo Venosa

Um dos principais expoentes do cenário cultural contemporâneo, o artista plástico paulistano Ângelo Venosa desembarca em Belo Horizonte com a exposiçãPenumbra. O museu recebe um conjunto de esculturas que desafia o olhar do espectador no decorrer de toda mostra. A exposição alinha peças que combinam o antagonismo entre a artificialidade e o orgânico, peso e leveza. A iniciativa éda Fundação Vale, que traz um conjunto de obras inéditas a Belo Horizonte: três grandes esculturas para galeria e outra para o Jardim do Memorial, além de uma série de obras de pequenas dimensões em madeira, tecido e/ou vidro.

 

ATÉ DIA 6 DE DEZEMBRO | HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO MUSEU

Vozes da Cidade

Vozes da Cidade é uma exposição audiovisual que busca identificar e registrar os sons produzidos por habitantes de Belo Horizonte que têm na voz, associada ou não a aparatos sonoros, seu instrumento de trabalho. Em tempos de comércio eletrônico e virtual e de mediação das relações humanas pelas redes sociais, o projeto Vozes da Cidade homenageia pessoas que continuam fazendo uso da comunicação oral como instrumento de trabalho. A mostra é uma realização da produtora Emvideo, com videoinstalação dirigida por Bellini Andrade e Marcus Nascimento.

ATÉ DIA 21 DE FEVEREIRO | HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO MUSEU

ExposiçãInventário do Sob, de Sylvia Amélia

A curadoria de Bruno Vilela e Guilherme Cunha traz ao Memorial Vale uma exposição fotográfica que, no contexto da cidade e suas escritas, apresenta um recorte da série idealizada pela artista entre os anos 2003-2007. O olhar se dirige ao rés do chão: palavras arruinadas que antes eram nomes de estabelecimentos comerciais da cidade se inscrevem e são lembradas por seus des-nomes. Na mostra se instaura uma arqueologia da palavra materializada pelas pedras em falhas, fragmentos e soterramentos gerados pelo fluxo dos pés, das operações urbanas, dos acidentes. Destituídas de seu originário sentido prático e objetivo para figurarem como escrita anônima, ordinária e cotidiana, as imagens convocam o olhar a reler a cidade na incompletude de seus traços. 

SERVIÇO

Programação de NOVEMBRO do Memorial Minas Gerais Vale
Horário: Conforme programação
ENTRADA GRATUITA, sujeita a lotação das salas

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE
Endereço: Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias
Horário de funcionamento: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.

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