Dia 29 de março, quinta-feira, a IDEA Casa de Cultura recebe o espetáculo “Lua em Escorpião”, formado pelos cantores, compositores e representantes da nova geração da música mineira Luan Nobat, Mariana Cavanellas e Bernardo Bauer. O show reúne os trabalhos autorias dos três artistas, além de algumas versões de outros compositores, e tem a direção artística assinada pelo multiartista Rezm Orah.
“Lua em Escorpião um convite imersão no processo de construção de energias sonoras que este encontro vai apresentar. A ideia é trazer as pessoas para dentro de um primeiro-estímulo do qual surgirão novos caminhos. O nome Lua em Escorpião vem da astrologia, do mapa astral do dia de nascimento do primeiro ensaio. A casa de escorpião representa a intuição e a intensidade, dois pontos orientadores do trabalho das três almas envolvidas. A proposta é apresentar apenas uma parte do mapa, uma casa, uma pequena região de um todo ainda desconhecido por todos nós e que desbravaremos juntos na companhia de quem se aproximar.”, afirma Luan Nobat.
O espetáculo começa a partir das 20h30 e os ingressos já podem ser adquiridos pelo site www.sympla.com.br/IDEAcultura e na bilheteria da Casa (Rua Bernardo Guimarães, 1200 – Funcionários).
SOBRE Luan Nobat
Nobat, cantor e compositor de Belo Horizonte, inaugurou o seu projeto musical solo no ano de 2012, com o álbum Disco Arranhado (Selo Membrana). Na sequência, o músico avançou para uma nova etapa da sua carreira com seu segundo álbum, O Novato (Selo Tangerina), lançado em novembro de 2015 e considerado pela crítica especializada como um dos melhores discos daquele ano. Desde então Nobat tem captado a atenção da imprensa, destaque para Rolling Stone Brasil, que em matéria o considerou a “revelação mineira”, e publicações internacionais como a Beehype, a Sound and Colours Magazine e o português Bodyspace. Com O Novato, Nobat passou pelas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Caxias do Sul, além de uma turnê em Portugal que contou com sete shows distribuídos entre as cidades de Lisboa, Porto e Braga. Em Portugal, ganhou o registro da faixa “Como Sempre” pelo canal Videoteca, que já registrou figuras como Rodrigo Amarante, Devendra Banhart, Tim Bernardes, dentre outros. Agora, Nobat divulga seu mais novo trabalho, Estação Cidade Baixa, terceiro disco do compositor. Produzido pelo belo-horizontino Leonardo Marques, o disco é um lançamento do selo mineiro UN Music.
SOBRE Mariana Cavanellas
Mariana Cavanellas é uma cantora, compositora, intérprete, jornalista e poeta da nova safra de artistas mineiros. A cantora é reconhecida pela sua musicalidade, competência vocal e expressividade. Nascida em Belo Horizonte, Mariana formou-se em jornalismo, mas abdicou rapidamente da profissão quando entrou para a banda Lamparina e A Primavera. Suas primeiras aparições despertaram muito interesse e comoção ao público. Em menos de um ano de profissão, Cavanellas já fez shows dentro e fora de Minas. Seu nome é uma grande expectativa para o cenário de Belo Horizonte. Em processo de produção do seu primeiro trabalho solo intitulado “Capa” a cantora traz referências como Connan Mockasin, Billie Holiday, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Mautner e Os Mutantes. O EP conta com a direção musical e guitarra de Rafael Braga, os baixos de Pedro Fonseca, a percussão de Leonardo Alves e bateria de Paulo Frois.
SOBRE Bernardo Bauer
Bernardo Bauer é mineiro, nascido em Belo Horizonte há 29 anos. Tocou e ainda participa em diversos projetos baseados na capital de Minas, entre eles a banda instrumental Pequeno Céu e M O O N S. Mas é em seu projeto solo que consegue trazer todas as inquietações, a sensibilidade e a entrega que tem vivido, desde 2014, quando decidiu assumir sozinho um trabalho autoral. E “sozinho”, nesse caso, significa um processo realmente solitário. Em suas músicas, Bernardo é acompanhado apenas de seus equipamentos que o ajudam a soar como mais de um. Ao vivo ele conta com uma loopstation – um equipamento que grava e repete partes do que é executado, possibilitando o músico tocar em cima dessas amostras, construindo pouco a pouco diversas camadas de som. Seu estilo único de cantar é visceral, e esse é o tom que suas poesias ganham em suas músicas. “A temática da poesia é crítica com relação à revolução tecnológica, a busca de reconexão com os instintos animais e esse lance quase sertanejo de amor à simplicidade. Acredito nesse tipo de estética, algo menos moderno”, explica Bauer.
