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Formação de metais encerra a série de shows do Prêmio BDMG Instrumental

by Paloma Morais

Foto: Élcio Paraíso

 

Vencedor da 17ª edição da premiação, o trompetista William Alves se apresentará no palco da série de shows ao lado de um dos grandes instrumentistas do samba, Eduardo Neves

A série de shows dos vencedores do 17º Prêmio BDMG Instrumental, realizado pelo BDMG Cultural, em Belo Horizonte, encerrará a sua temporada 2017 com a apresentação do jovem William Alves. Acompanhado por uma formação de metais e de seu convidado especial, o saxofonista e flautista Eduardo Neves, ele subirá ao palco do Teatro I, do CCBB-BH, dia 8 de novembro, às 20h. O acesso é gratuito.

William Alves nasceu em berço musical, na cidade de Malacacheta, interior de Minas Gerais. Aos 9 anos, iniciou seus estudos musicais na banda de música da cidade, regida até hoje por seu pai, Valdivino Alves. “Minha formação é em banda de música. Desde criança já escrevia para a formação”, conta o trompetista, que começou a fazer arranjos e a lecionar música logo cedo, aos 14 anos.

A banda que o acompanhará na apresentação é a mesma com a qual ele foi premiado no BDMG Instrumental, formada por Camila Rocha (baixo), Paulo Fróis (bateria), Tiago Ramos (saxofones barítono e soprano), Jonas Vitor (saxofone tenor) e Danilo Mendonça (trombone). “Ao iniciar os estudos na Escola de Música da UFMG, criei o grupo Uzoito, junto com amigos. Nele experimentei composições e arranjos. A partir dele é que veio a formação que tenho hoje ao meu lado”, explica o jovem músico, que finalizou o curso há pouco tempo.

Para completar, William convidou o carioca Eduardo Neves para participar da apresentação. Com 30 anos de carreira, Eduardo aceitou o convite para participar do show. “Conheço o Prêmio BDMG Instrumental de outras edições e Belo Horizonte e seus músicos de outros carnavais. As composições do William são muito boas de ouvir e de tocar. Estou muito feliz por ter sido convidado para colocar umas notas nesse som tão lindo que ele e seu grupo fazem”, explica o músico, que desde os dez anos se dedica à música. Ainda criança, fez aulas com Carlos Malta e, posteriormente, foi discípulo de Nicolino Copia, o maestro Copinha. O saxofonista e flautista tocou ao lado de Hermeto Pascoal, Tim Maia, Luiz Melodia, Guinga, Paulino da Viola, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara, entre outros. Atualmente, desenvolve o projeto Baile do Almeidinha, ao lado de Hamilton de Holanda, promovendo o encontro de diferentes gerações da música brasileira.

No repertório, o músico que traz como referência os consagrados Moacir Santos, Letieres Leite, Orkestra Rumpilezz e Banda Mantiqueira, interpretará as canções autorais “O Agente” e “Serenata”, apresentadas durante a final do Prêmio BDMG Instrumental. Ele também mostrará ao público o seu arranjo para “Coisas Nº 5”, de Moacir Santos.

Além de William Alves, o 17º Prêmio BDMG Instrumental também consagrou o pianista Deangelo, o violonista Renato Saldanha e o baterista Eduardo Sueitt. Os vencedores foram selecionados por uma comissão julgadora formada por músicos, compositores e jornalistas consagrados.

Prêmio BDMG Instrumental

Há 17 anos, o BDMG Cultural realiza o Prêmio BDMG Instrumental. A cada nova edição são revelados talentos da música instrumental mineira, que têm a oportunidade de apresentar trabalhos autorais nas séries de shows dos vencedores da premiação. Durante essa trajetória, a premiação conta há mais de 11 anos com um parceiro imprescindível para a divulgação e o fomento da música instrumental em nosso país, o Sesc SP, por meio do programa Instrumental Sesc Brasil.

 

Conheça mais sobre William Alves, um dos vencedores do 17º Prêmio BDMG Instrumental

William Alves nasceu em berço musical, na cidade de Malacacheta. Aos 9 anos, iniciou seus estudos musicais na banda de música da cidade, regida até hoje por seu pai, Valdivino Alves. Quando completou 14 anos, começou a fazer arranjos e a lecionar música, e aos 18, mudou-se para Belo Horizonte, onde completou o bacharelado em trompete na UFMG. O compositor estudou com professores renomados dos cenários eruditos e popular. Durante duas temporadas, William atuou na Big Band do Palácio das Artes, apresentando-se ao lado de do maestro Nelson Ayres, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e o trombonista americano Chris Washburne. O músico também integrou a Banda Sinfônica e Orquestra Sinfônica da UFMG, Geraes Big Band e Banda Sinfônica do Pronatec UFMG. Na 15ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, chegou até a semifinal. Hoje, atua no William Alves Septeto e no quinteto de trompetes UAI Brass, além de tocar com as bandas Unión Latina, Desorquestra, Então Brilha e com o cantor Gustavo Maguá.

 

MÚSICAS

O Agente – William Alves
Serenata – William Alves
Confiança – William Alves
Coisas n°5 – Moacir Santos
Tomada – William Alves
Trânsito – William Alves
A Rocha – William Alves
Montanha – William Alves
Bailando – William Alves
Elétrica – William Alves
O Bêbado e o Equilibrista – João Bosco e Aldir Blanc

MÚSICOS
Camila Rocha – baixo
Paulo Fróis – bateria
Tiago Ramos – saxofones barítono e soprano
Jonas Vitor – saxofone tenor
Danilo Mendonça – trombone
Convidado especial: Eduardo Neves – saxofone e flauta

 

BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental apresenta William Alves
Dia 8 de novembro, quarta-feira, às 20h
Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro I
Acesso gratuito mediante retirada de ingressos na bilheteria, 1h antes do show
Classificação livre

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