O projeto pedagógico Transvest oferece, além das aulas preparatórias para o Enem e Encceja, oficinas educativas e eventos culturais para incluir travestis, transexuais e transgêneros na sociedade. O projeto com o tempo, ganhou novos núcleos, como o ensino de idiomas, as aulas de defesa pessoal e o apoio jurídico. O perfil dos estudantes reflete o contexto de precariedade enfrentando pelas pessoas trans no Brasil, sendo frequentes trajetórias marcadas pela expulsão de casa, evasão escolar e exclusão do mercado de trabalho formal.
No Brasil, cerca de 90% das travestis e transexuais vivem da prostituição, ficando sob perigos diários de morte e infecções sexualmente transmissíveis. A expectativa de vida de pessoas trans no país é de apenas 35 anos. Só em 2017, cerca de 179 transgêneros foram mortos assassinados por transfobia. Mortos apenas por serem quem são. Não o bastante, a maioria se encontra na miséria, morando nas ruas.
“A necessidade de oferecer um espaço educativo de acolhimento é muito importante dadas as dinâmicas de violência e exclusão radical a que as pessoas trans estão sujeitas nas instituições de educação formal” conta Duda Salabert, fundadora da Transvest. “Somos um projeto artístico-pedagógico que objetiva combater a transfobia e incluir travestis, transexuais e transgêneros na sociedade. Já estamos no nosso quarto ano de trabalho em Belo Horizonte/MG e precisamos de ajuda!” explica.
Atualmente, a Transvest conta com poucos recursos para sobreviver e manter suas atividades. Por isso, eles estão com arredação na Evoé, plataforma As doações podem ser pontuais ou fixas.
Para doar: http://evoe.cc/transvest