Grupo Galpão apresenta Os Gigantes da Montanha e De Tempo Somos na 44ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança
O grupo fará três apresentações nos últimos dias de Campanha, de 2 a 4 de março, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Ingressos antecipados custam R$13,00 e estão à venda pelo www.vaaoteatromg.com.br e nos postos SINPARC
Depois de viajar o país em 2017 com a turnê dos 35 anos, que reuniu um público de quase 40 mil pessoas, o Grupo Galpão volta a se apresentar em Belo Horizonte, dentro da programação da 44º Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. O grupo, que fez parte de quase 30 edições da Campanha, escolheu dois de seus mais recentes espetáculos para a participação desse ano. A curta temporada começa com Os Gigantes da Montanha, com sessões nos dias 2 e 3 de março (sexta e sábado), às 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes, seguido pela apresentação única do sarau De Tempo Somos, no dia 4 (domingo), às 19h, no mesmo local.
No repertório do Grupo Galpão desde 2013, o texto de Os Gigantes da Montanha foi uma escolha do diretor Gabriel Villela para celebrar o reencontro com o grupo, depois do sucesso de Romeu e Julieta (1992) e A Rua da amargura (1994). O espetáculo, escrito por Luigi Pirandello, narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. A peça atemporal é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. Para compor o repertório musical, foram selecionadas algumas árias e canções italianas, populares e modernas. “Ciao Amore”, “Bella Ciao” e outras músicas ganharam novos arranjos, feitos por Ernani Maletta, para ambientar a atmosfera onírica da fábula.
Tendo a música também como elemento fundamental, o espetáculo De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão, de 2014, dirigido pelas atrizes Lydia Del Picchia e Simone Ordones, realiza um sonho antigo do grupo de celebrar, com o público, o encontro da música e do teatro, tão presente na trajetória de 35 anos da companhia. Em cena, o grupo propõe um novo formato de espetáculo e se apresenta num sarau de canções, poesia e festa, que resultou em um CD de mesmo nome, produzido por Chico Neves, lançado no ano passado.
Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam no palco, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como “Corra enquanto é tempo” (1988) e “Álbum de Família” (1990); passando também por “Romeu e Julieta” (1992), “Um Moliére Imaginário” (1997) e “Partido” (1999), chegando até a espetáculos mais recentes como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez. “A cantoria é a celebração do encontro, da festa, da disposição para seguir em frente (apesar de tudo que nos faz pender para o chão!), do espírito libertário e contestador inerente a toda reunião festiva”, explica Lydia Del Picchia.
GRUPO GALPÃO
Criado em 1982, o Grupo Galpão tem sua origem ligada à tradição do teatro popular e de rua. Desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Há 22 anos mantendo a mesma formação, composta por 12 atores, o grupo permanece relevante na cena teatral nacional graças à capacidade de adaptação e busca pelo novo, características que fazem do Grupo Galpão uma das mais reconhecidas companhias de teatro do país.
GALPÃO EM NÚMEROS – 35 ANOS
Ø Fundação: novembro de 1982
Ø 23 espetáculos
Ø aproximadamente 1.800.000 espectadores
Ø 100 prêmios brasileiros
Ø + de 3.000 apresentações em + de 270 cidades
Ø Apresentações em 18 países diferentes
Ø 48 festivais internacionais
Ø 75 festivais nacionais